Círculo Revolucionário
CONTRA O TERRORISMO SOCIAL ! PELO DERRUBE DO GOVERNO DA TROIKA !
O
governo PSD/CDS mandou aprovar no Parlamento o seu Orçamento do
Estado para 2013, seguindo com lealdade as instruções recebidas da
Troika FMI/BCE/UE. Agora espera a divulgação oficial por Cavaco
Silva. Em conjunto com as outras, as medidas aprovadas agora são as
mais brutais que alguma vez um governo burguês impôs ao nosso povo:
- Violento aumento dos impostos;
- Cortes dramáticos nos subsídios de desemprego, doença e nas pensões e reformas;
- Medidas para aumentar o desemprego e a precariedade o que agrava a crise económica;
- Aumento da exploração através do alargamento do horário do trabalho, da diminuição de férias e feriados, de horas extras mais baratas e da redução das indemnizações;
- Ataques selvagens às organizações trabalhadoras, à contratação coletiva e aos direitos do trabalho, nomeadamente à greve;
- Aumento generalizado dos preços dos bens essenciais, como alimentação, água, luz, gás, habitação, transportes, medicamentos etc..
Esse
gangue de Passos/Portas tornou a nossa vida um inferno, ao mesmo
tempo que tem entregue ao capital financeiro internacional, aos
super-monopólios e especuladores cada cêntimo que mandou espremer a
nós. Esta exploração descarada está a tomar dimensões que põem
em questão a nossa sobrevivência.
Ao
mesmo tempo, o governo PSD/CDS combate a nossa
resistência nas empresas públicas, a luta dos estivadores, a greve
geral, as grandes manifestações de
rua contra esta selvajaria capitalista, com um aumento dramático de
repressão.
Fascização
do Aparelho do Estado
O
ataque policial às piquetes durante a greve geral, a feroz agressão
às pessoas em frente à Assembleia da República, a reorientação
do
aparelho
de justiça com a redução dos direitos de defesa nos tribunais, a
tentativa policial de decapitação e criminalização dos movimentos
de resistência contra a Troika, a colaboração da liderança da RTP
com a polícia, a violação de regras democráticas, um discurso
político violento de ameaças contra as greves e lutas de rua, a
instigação do espírito corporativo da polícia, declarações
sobre a necessidade de terminar esta democracia por imperativos
económicos, ou seja, o governo da Troika e a reação portuguesa têm
procurado a transformar com pressa o seu sistema de controle
democrático num regime de repressão aberta. Eles querem é impedir
a nossa resistência contra o seu sistema de terrorismo social
através do aparelho do Estado.
Resistência
com Determinação
Os
estivadores têm mostrado a sua força numa luta com determinação.
São eles que servem de exemplo para os movimentos sindical e de
resistência popular. É por isso que eles também se encontram no
centro dos ataques políticos, mediáticos, da polícia, dos
tribunais, até à mudança de legislação laboral sobre greves. O
ataque contra eles terá consequências gravíssimas para a luta de
t o d o s os trabalhadores pelo que é uma tarefa sindical
importante construir uma ampla frente de solidariedade com esses
camaradas em luta e contra as intenções repressivas do governo -
pela defesa do direito à greve.
Contra
este este regime “democraturial” do governo e da Troika não há
outro caminho a não ser a nossa resistência organizada com
determinação nas empresas através de sindicatos combativos, nos
bairros com comités de luta contra despejos, cortes de luz, água,
nas ruas com manifestações consequentes de luta.
ESTE
ESTADO NÃO É O NOSSO – CONTRA O TERRORISMO SOCIAL
DERRUBE
DO GOVERNO PSD/CDS
TROIKA
– FORA DE PORTUGA
Círculo
Revolucionário
circulorevnorte@yahoo.com
Estivadores - A NOSSA LUTA É DE TODOS !
Os estivadores estão em luta contra a política criminosa do Governo que pretende fazer aprovar no Parlamento uma proposta para reestruturar e "flexibilizar" o mercado de trabalho portuário. Proposta que mais não è do que um ataque aos interesses dos estivadores, pondo por terra as conquistas alcançadas .
A luta dos estivadores está na rua !
A luta dos estivadores está na rua !
Comunicado do sindicato dos estivadores |
Fotos do protesto dos estivadores nas ruas de Lisboa em direcção da Assembleia da República
Hoje, Manifestação Internacional de estivadores
Todos os dias os
Portugueses são bombardeados com notícias sobre a greve nos portos cuja verdade
fica perdida nos critérios editoriais da comunicação social.
Desde há largas semanas, os Estivadores estão em greve e durante este percurso têm desenvolvido variadas formas de luta. Actualmente, a “greve” dos Estivadores cinge-se aos sábados, domingos e feriados e dias úteis entre as 17 e as 08 do dia seguinte. Cada estivador em "greve" trabalha, afinal, o que trabalha cada português que ainda não está no desemprego: 8 horas por dia, 40 horas por semana.
• Sabia que o ritmo de trabalho de um estivador atinge 16 ou 24h por dia?
• Sabia que nos portos se trabalha 24 horas por dia, 362 dias por ano?
• Sabia que somos dos poucos países da Europa onde os estivadores não têm direito a reforma antecipada por profissão de desgaste rápido?
• Sabia que o trabalho na estiva é hoje extremamente especializado requerendo uma formação profissional exigente e sofisticada?
• Sabia que os equipamentos pesados envolvidos nas operações proíbem amadorismos causadores de muitos acidentes mortais ou incapacitantes?
As empresas em vez de exigirem uma requisição civil dos Estivadores deveriam exigir o cumprimento da Lei aprovada em 1993 por um governo Cavaco Silva.
Se os Estivadores “merecem” uma requisição civil, porque não exigir que essa requisição se estenda a todos os Portugueses que ainda conseguem trabalhar um turno de trabalho e transformamos este País num campo de trabalhos forçados?
Com os Estivadores a trabalhar um turno normal de trabalho interessa responder a outra pergunta. Como é que havendo, neste momento, portos mais ou menos amigos a trabalhar, esta nossa “greve” provoca o bloqueio económico do País e entope as exportações redentoras?
Pura e simplesmente porque as empresas do sector não querem admitir para os seus quadros as largas dezenas de jovens profissionais de que o mundo da estiva necessita e o País jovem e desempregado anseia.
Mas então é “só” por isto que os Estivadores estão em “greve” tão prolongada? Claro que não. Ao longo dos anos as greves nos nossos portos têm-se sucedido por esta mesma razão. As empresas do sector apenas têm admitido novos Estivadores profissionais na sequência de greves de Estivadores.
A novidade com que nos defrontamos hoje é que as empresas monopolistas do sector portuário aproveitaram a passagem, esperamos que fugaz, de um governo com cartilha ultraliberal assumida, para lhe encomendar uma lei que acabe com a nossa segurança no emprego, as condições dignas de trabalho e a nossa forte organização sindical que teve origem no distante ano de 1896.
Os Estivadores, porque têm essa memória bem presente, não se esquecem que já foram todos precários até 1979 e recusam voltar a esses tempos de escravatura, de indignidade e de miséria.
Em linha com a destruição do País, em curso, o governo fez um acordo perverso com pseudo-organizações sindicais que representam, quando muito, 15% dos Estivadores – simulando um acordo nacional – e incendiou deliberadamente os portos onde trabalham os restantes 85% dos Estivadores portugueses. Com total menosprezo pelos prejuízos para a economia nacional que sabia ir provocar.
Este governo assinou um acordo com os “amigos” de Leixões onde, nas últimas duas décadas, o sindicato local negociou uma diminuição salarial de cerca de um terço para os seus sócios e o retalhamento do respectivo âmbito de actividade, em clara violação da lei em vigor. Ilegalidade consentida pela tutela.
Assim, desde 1993, as empresas portuárias do porto de Lisboa admitiram cerca de 200 novos Estivadores efectivos enquanto, em Leixões, e no mesmo período, as empresas locais que pertencem aos mesmos grupos económicos das de Lisboa, admitiram o total de ZERO novos Estivadores efectivos.
Como se não bastasse a estes “sindicalistas” terem alienado o futuro dos seus sócios e respectivos filhos, bem como da restante juventude local, pretendiam agora, através deste acordo indigno, alienar as hipóteses de muitos jovens Portugueses, pelo País fora, encontrarem no sector portuário uma alternativa para o desemprego, a precariedade, a miséria, a dependência e a emigração forçada.
Se aceitássemos o que esta parceria governo/patrões/”sindicatos” nos quer impor, dois terços dos actuais Estivadores profissionais iriam engrossar as filas do desemprego. A que propósito, quando hoje nos querem forçar a trabalhar 16 e mais horas por dia? É pela dignidade da nossa profissão que estamos em luta e pela criação de imensos postos de trabalho dignos nos portos portugueses.
Os Estivadores de Lisboa, Setúbal, Figueira da Foz, Aveiro, Sines, Viana do Castelo, Caniçal – Estivadores de todo o Portugal - lutam por um futuro com dignidade para os Portugueses. Por isso gritamos bem alto. E não nos calam!
Blog: http://estivadeportugal.blogspot.pt
Facebook: Estivadores de Portugal
Desde há largas semanas, os Estivadores estão em greve e durante este percurso têm desenvolvido variadas formas de luta. Actualmente, a “greve” dos Estivadores cinge-se aos sábados, domingos e feriados e dias úteis entre as 17 e as 08 do dia seguinte. Cada estivador em "greve" trabalha, afinal, o que trabalha cada português que ainda não está no desemprego: 8 horas por dia, 40 horas por semana.
• Sabia que o ritmo de trabalho de um estivador atinge 16 ou 24h por dia?
• Sabia que nos portos se trabalha 24 horas por dia, 362 dias por ano?
• Sabia que somos dos poucos países da Europa onde os estivadores não têm direito a reforma antecipada por profissão de desgaste rápido?
• Sabia que o trabalho na estiva é hoje extremamente especializado requerendo uma formação profissional exigente e sofisticada?
• Sabia que os equipamentos pesados envolvidos nas operações proíbem amadorismos causadores de muitos acidentes mortais ou incapacitantes?
As empresas em vez de exigirem uma requisição civil dos Estivadores deveriam exigir o cumprimento da Lei aprovada em 1993 por um governo Cavaco Silva.
Se os Estivadores “merecem” uma requisição civil, porque não exigir que essa requisição se estenda a todos os Portugueses que ainda conseguem trabalhar um turno de trabalho e transformamos este País num campo de trabalhos forçados?
Com os Estivadores a trabalhar um turno normal de trabalho interessa responder a outra pergunta. Como é que havendo, neste momento, portos mais ou menos amigos a trabalhar, esta nossa “greve” provoca o bloqueio económico do País e entope as exportações redentoras?
Pura e simplesmente porque as empresas do sector não querem admitir para os seus quadros as largas dezenas de jovens profissionais de que o mundo da estiva necessita e o País jovem e desempregado anseia.
Mas então é “só” por isto que os Estivadores estão em “greve” tão prolongada? Claro que não. Ao longo dos anos as greves nos nossos portos têm-se sucedido por esta mesma razão. As empresas do sector apenas têm admitido novos Estivadores profissionais na sequência de greves de Estivadores.
A novidade com que nos defrontamos hoje é que as empresas monopolistas do sector portuário aproveitaram a passagem, esperamos que fugaz, de um governo com cartilha ultraliberal assumida, para lhe encomendar uma lei que acabe com a nossa segurança no emprego, as condições dignas de trabalho e a nossa forte organização sindical que teve origem no distante ano de 1896.
Os Estivadores, porque têm essa memória bem presente, não se esquecem que já foram todos precários até 1979 e recusam voltar a esses tempos de escravatura, de indignidade e de miséria.
Em linha com a destruição do País, em curso, o governo fez um acordo perverso com pseudo-organizações sindicais que representam, quando muito, 15% dos Estivadores – simulando um acordo nacional – e incendiou deliberadamente os portos onde trabalham os restantes 85% dos Estivadores portugueses. Com total menosprezo pelos prejuízos para a economia nacional que sabia ir provocar.
Este governo assinou um acordo com os “amigos” de Leixões onde, nas últimas duas décadas, o sindicato local negociou uma diminuição salarial de cerca de um terço para os seus sócios e o retalhamento do respectivo âmbito de actividade, em clara violação da lei em vigor. Ilegalidade consentida pela tutela.
Assim, desde 1993, as empresas portuárias do porto de Lisboa admitiram cerca de 200 novos Estivadores efectivos enquanto, em Leixões, e no mesmo período, as empresas locais que pertencem aos mesmos grupos económicos das de Lisboa, admitiram o total de ZERO novos Estivadores efectivos.
Como se não bastasse a estes “sindicalistas” terem alienado o futuro dos seus sócios e respectivos filhos, bem como da restante juventude local, pretendiam agora, através deste acordo indigno, alienar as hipóteses de muitos jovens Portugueses, pelo País fora, encontrarem no sector portuário uma alternativa para o desemprego, a precariedade, a miséria, a dependência e a emigração forçada.
Se aceitássemos o que esta parceria governo/patrões/”sindicatos” nos quer impor, dois terços dos actuais Estivadores profissionais iriam engrossar as filas do desemprego. A que propósito, quando hoje nos querem forçar a trabalhar 16 e mais horas por dia? É pela dignidade da nossa profissão que estamos em luta e pela criação de imensos postos de trabalho dignos nos portos portugueses.
Os Estivadores de Lisboa, Setúbal, Figueira da Foz, Aveiro, Sines, Viana do Castelo, Caniçal – Estivadores de todo o Portugal - lutam por um futuro com dignidade para os Portugueses. Por isso gritamos bem alto. E não nos calam!
Blog: http://estivadeportugal.blogspot.pt
Facebook: Estivadores de Portugal
"Violenta é a austeridade"
Dezoito associações políticas e sociais, assim como cerca de uma centena de cidadãos em nome individual subscrevem o comunicado sobre a Greve Geral e a repressão policial verificada no seguimento da manifetação junto á Assembleia da República .
Este comunicado foi ontem apresentado em conferência de imprensa junto ao Ministério da Administração Interna .
O dia 14 de Novembro foi um dia histórico. Por
toda a união europeia e em vários países do mundo realizaram-se greves gerais e
protestos nunca antes vistos. Em Portugal, milhares de trabalhadores e
trabalhadoras fizeram uma greve geral contra as políticas deste governo e da
troika, numa das maiores paralisações registadas. Nesse dia decorreram também
várias manifestações com elevada participação.
Repudiamos a carga policial injustificável e
indiscriminada que ocorreu nesse dia, sob ordens do Governo. Soubemos de resto
que comerciantes da zona tinham sido ainda antes da manifestação avisados pelas
autoridades para fechar os seus estabelecimentos, o que nos leva a concluir que
independentemente dos acontecimentos, estava prevista uma carga policial.
As forças de segurança feriram mais de 100
pessoas, o pânico que se seguiu podia ter redundado numa tragédia. A própria
Amnistia Internacional Portugal já condenou publicamente o uso excessivo de
força policial. Na hora que se seguiu, as forças de segurança procederam à
detenção de várias dezenas de pessoas, em zonas tão distantes como o Cais do
Sodré; algumas nem tinham estado em frente à Assembleia da República. Durante
muitas horas, a polícia não revelou a familiares e advogados/as o local em que
se encontravam as dezenas de pessoas detidas, nem as deixou falar com elas.
Muitas das 21 pessoas que foram levadas para o tribunal criminal de Monsanto
foram forçadas, sob ameaça, a assinar formulários que se encontravam em branco.
Todos os testemunhos que nos chegam comprovam, tal como a ordem de advogados já
salientou, a existência de inúmeras ilegalidades nos processos de
detenção.
Exigimos por isso a instauração de um inquérito
à actuação das forças de segurança bem como aos termos em que foram efectuadas
as detenções e demonstramos a nossa total solidariedade com todas as pessoas
detidas e vítimas da repressão na noite de 14 de Novembro.
Estamos perante uma operação política e
policial que, a pretexto de incidentes tolerados durante mais de uma hora e
transmitidos em directo pelas televisões, pretende pôr em causa o direito de
manifestação, criminalizar a contestação social, e fazer esquecer as medidas de
austeridade impostas, de extrema violência e que levam à revolta e ao desespero
das pessoas. Temos plena consciência que o governo pretende impor a sua política
e a da troika, de qualquer forma, inclusive pela repressão política e a
liquidação de grande parte das liberdades democráticas. A liberdade está a
passar por este combate e, por muito grande que seja a repressão, não vamos
assistir em silêncio a um retrocesso histórico de perdas de direitos duramente
conquistados.
Recusamos que um dia nacional, europeu e
internacional de mobilização histórica contra as políticas de austeridade seja
desvalorizado ou esquecido, quer pela comunicação social, quer pelo governo.
Somos cada vez mais a contestar este regime de austeridade e não nos calaremos,
por isso apelamos à mobilização no dia 27 de Novembro, dia de aprovação do
Orçamento do Estado.
Subscritores Colectivos:
ACED, Associação de Combate à Precariedade –
Precários Inflexíveis, Attac Portugal, CADPP, Clube Safo, CMA-J Colectivo Mumia
Abu-Jamal, Colectivo Revista Rubra, Indignados Lisboa, Marcha Mundial das
Mulheres – Portugal, MAS – Movimento de Alternativa Socialista, Movimento Sem
Emprego, Panteras Rosas, PCTP/MRPP. Plataforma 15O, RDA69 – Recreativa dos
Anjos, Socialismo Revolucionário, SOS Racismo.
Subscritores
Individuais:
Adriana Reyes, Alcides Santos, Alex Matos
Gomes, Alexandre De Sousa Carvalho, Alexandre Lopes de Castro, Alice da Silveira
e Castro, Alípio de Freitas, Ana Benavente, Ana Catarina Pinto, Ana Rajado,
Andre Carmo, Ângela Teixeira, Antonio Barata, António Dores, António Mariano,
António Serzedelo, Bernardino Aranda, Bruno Goncalves, Carlos Guedes, Carolina
Ferreira, Catarina Fernandes, Catarina Frade Moreira, Clara Cuéllar, Cláudia
Figueiredo, Daniel Maciel, David Santos, Eduardo Milheiro, Eurico Figueiredo,
Fabian Figueiredo, Fernando André Rosa, Francisco d’Oliveira Raposo, Francisco
da Silva, Francisco Furtado, Francisco Manuel Miguel Colaço, Gonçalo Romeiro,
Guadalupe M. Portelinha, Gui Castro Felga, Helena Romão, Isabel Justino, Joana
Albuquerque, Joana Lopes, Joana Ramiro, Joana Saraiva, João A. Grazina, João
Baia, João Labrincha, João Pascoal, João Valente Aguiar, João Vasconcelos Costa,
Jorge d’Almada, Jorge Fontes, José Luiz Fernandes, José Soeiro, José Nuno Matos,
Judite Fernandes, Lidia Fernandes, Lúcilia José Justino, Luís Barata, Luís
Júdice, Luis Miranda, Luna Carvalho, Magda Alves, Mamadou Ba, Manuel Monteiro,
Manuela Gois, Margarida Duque Vieira, Maria Conceição Peralta, Maria Paula
Montez, Mariana Pinho, Marta Teixeira, Martins Coelho, Nuno Bio, Nuno Dias, Nuno
Ramos de Almeida, Olimpia Pinto, Paula Gil, Paulo Coimbra, Paulo Jacinto, Pedro
Jerónimo, Pedro Páscoa, Pedro Rocha, Raquel Varela, Renato Guedes, Ricardo
Castelo Branco, Rita Cruz Neves, Rita Veloso, Rodrigo Rivera, Rui Dinis, Rui
Duarte, Rui Faustino, Rui Ruivo, Sandra Vinagre, Sérgio Vitorino, Sofia Gomes,
Sofia Rajado, Sónia Sousa Pereira, Teresa Ferraz, Tiago Castelhano, Tiago
Mendes, Tiago Mota Saraiva, Tiago Santos, Tiago Silva.
Greve Geral - Ainda os acontecimentos junto ao Parlamento
Assistimos durante o dia de hoje a uma cruzada da comunicação social " a voz do dono" a vitimizar a polícia, louvando a sua actuação nestes acontecimentos .
Ficamos a saber que Cavaco apoia integralmente estas práticas policiais, quem não se lembra do dia 24 de Junho de 1994, quando Dias Loureiro, ministro da administração interna dos governo cavaquista de triste memória, mandou as polícias reprimirem o povo quando este exercia o seu direito ao protesto ao indignar-se contra o aumento das portagens na ponte 25 de Abril. Naturalmente estes senhores subscrevem inteiramente a democracia do bastão, com provas dadas no passado.
Ficamos também a saber, por declarações do chamado lider da oposição António José Seguro, que também ele legitima a actuação da polícia, também não nos surpreende .
Ficamos também a saber que durante a noite passada foram cometidas toda a espécie de ilegalidades e arbitrariedades pelas chamadas forças da ordem que actuaram a seu belo prazer; os números de feridos e de detidos não correspondem aos divulgados, os espancamentos gratuitos sobre toda a gente e aqui incluímos jovens, velhos, mulheres e crianças, ia tudo a eito, grandes valentões na defesa de um Governo que tem como prática o terrorismo social causador da fome, miséria e desemprego .
As acções policiais a que assistimos faziam lembrar as imagens de uma qualquer ditadura sul-americana acente na soldadesca militarista.
Estes acontecimentos são bem reveladores dos tempos que se avizinham, mais e mais repressão sempre que o povo venha para a rua gritar a sua revolta .
Greve Geral - Violência policial junto ao Parlamento
Quem são os profissionais da desordem e da provocação ? Senão o ministro Miguel Macedo e as suas polícias que carregaram sobre todos os que se encontravam em frente ao Parlamento em manifestação, eram alguns milhares de trabalhadores, desempregados, velhos, crianças e deficientes. Foi sobre estes que a polícia carregou, espancando indiscriminadamente, provocando dezenas de feridos . O argumento foi o de que a polícia teria sido alvo de apedrejamento por parte de alguns manifestantes, argumentos sem nexo de um ministro que desconhece tudo o que diz respeito aos mais elementares direitos de cidadania. No decurso da accão policial houve 48 feridos e 120 detenções .
A cidadania do bastão e do tiro, não muito obrigado !
O ministro continua a mentir quando diz não haver infiltrados da polícia no interior da manifestação, nunca se viu tantos bufos por metro quadrado, sinónimo de estamos no limiar de práticas fascistas de um governo mediocre que recorre a tudo para aplicar a suas medidas terroristas contra o povo .
Os elogios sobre a actuação da polícia por parte de Macedo, e outros sectores concertados da máquina repressiva e determinada comunicação social apostada no branqueamento destes e outros actos repressivos, não conseguem iludir a verdadeira realidade que se resume ao facto da existência de um governo marginal que há muito devia estar na rua .
Quem são as vítimas do Governo e das suas polícias pagas chorudamente ?
Veja-se os diversos videos e imagens que circulam na net .
Uma profissional da desordem e da provocação ? |
GREVE GERAL VITORIOSA, A LUTA CONTINUA !
A Greve Geral de 24 horas realizada hoje traduziu-se numa grande jornada de mobilização dos trabalhadores portugueses ao paralizarem o país de norte a sul, com importantes sectores a paralizarem 100% ou com valores muito próximo destes valores , sinónimo de que o tempo de validade do Governo está cada vez mais próximo do termo.
Apesar da barragem de desinformação e manipulação dos média ao serviço do grande capital e do Governo foi evidente a combatividade de um número significativo de trabalhadores que estão conscientes que só com a intensificação da luta se pode inverter a marcha de desastre consistente na aplicação das medidas terroristas do actual Governo e o orçamento parido pela Tróica . Aspectos importantes como a multiplicação dos piquetes de greve e as inúmeras manifestações por todo o país, revelam a disponibilidade dos trabalhadores para reforçarem a sua organização e mobilização .
Um outro aspecto da Greve Geral de hoje está associado ao facto de ter sido uma greve que se realizou também nos países do sul da Europa, com acções de solidariedade em 30 outros países, um passo indiscutível na criação da Europa dos Povos .
DEPOIS DO FESTIM DE MERKEL E LACAIOS, PREPAREMOS A GREVE GERAL
Apesar das ameaças e campanhas desbragadas do governo e das peças jornalisticas a tentar desmobilizar o povo quanto á participação em manifestações contra a presença de Merkel em Portugal, foram alguns milhares os manifestantes que acorreram às ruas em protesto, em Belém, em S. Bento, Junto ao Forte de S. julião da Barra e outros pontos do país .
Em Lisboa foram suspensos transportes e isoladas várias áreas conforme a próximidade do local onde decorreram os encontros da Sr.a Merkel com lacaios ou outros serventuários que estão ao serviço do grande capital financeiro, diziamos apesar de tudo isto e dos fortes meios policiais implicados na segurança deste circo , a desponibilidade de luta foi evidente, augurando-se uma greve geral combativa em parceria com os trabalhadores da Europa do Sul .
Subscrever:
Mensagens (Atom)