O
governo PSD/CDS mandou aprovar no Parlamento o seu Orçamento do
Estado para 2013, seguindo com lealdade as instruções recebidas da
Troika FMI/BCE/UE. Agora espera a divulgação oficial por Cavaco
Silva. Em conjunto com as outras, as medidas aprovadas agora são as
mais brutais que alguma vez um governo burguês impôs ao nosso povo:
- Violento aumento dos impostos;
- Cortes dramáticos nos subsídios de desemprego, doença e nas pensões e reformas;
- Medidas para aumentar o desemprego e a precariedade o que agrava a crise económica;
- Aumento da exploração através do alargamento do horário do trabalho, da diminuição de férias e feriados, de horas extras mais baratas e da redução das indemnizações;
- Ataques selvagens às organizações trabalhadoras, à contratação coletiva e aos direitos do trabalho, nomeadamente à greve;
- Aumento generalizado dos preços dos bens essenciais, como alimentação, água, luz, gás, habitação, transportes, medicamentos etc..
Esse
gangue de Passos/Portas tornou a nossa vida um inferno, ao mesmo
tempo que tem entregue ao capital financeiro internacional, aos
super-monopólios e especuladores cada cêntimo que mandou espremer a
nós. Esta exploração descarada está a tomar dimensões que põem
em questão a nossa sobrevivência.
Ao
mesmo tempo, o governo PSD/CDS combate a nossa
resistência nas empresas públicas, a luta dos estivadores, a greve
geral, as grandes manifestações de
rua contra esta selvajaria capitalista, com um aumento dramático de
repressão.
Fascização
do Aparelho do Estado
O
ataque policial às piquetes durante a greve geral, a feroz agressão
às pessoas em frente à Assembleia da República, a reorientação
do
aparelho
de justiça com a redução dos direitos de defesa nos tribunais, a
tentativa policial de decapitação e criminalização dos movimentos
de resistência contra a Troika, a colaboração da liderança da RTP
com a polícia, a violação de regras democráticas, um discurso
político violento de ameaças contra as greves e lutas de rua, a
instigação do espírito corporativo da polícia, declarações
sobre a necessidade de terminar esta democracia por imperativos
económicos, ou seja, o governo da Troika e a reação portuguesa têm
procurado a transformar com pressa o seu sistema de controle
democrático num regime de repressão aberta. Eles querem é impedir
a nossa resistência contra o seu sistema de terrorismo social
através do aparelho do Estado.
Resistência
com Determinação
Os
estivadores têm mostrado a sua força numa luta com determinação.
São eles que servem de exemplo para os movimentos sindical e de
resistência popular. É por isso que eles também se encontram no
centro dos ataques políticos, mediáticos, da polícia, dos
tribunais, até à mudança de legislação laboral sobre greves. O
ataque contra eles terá consequências gravíssimas para a luta de
t o d o s os trabalhadores pelo que é uma tarefa sindical
importante construir uma ampla frente de solidariedade com esses
camaradas em luta e contra as intenções repressivas do governo -
pela defesa do direito à greve.
Contra
este este regime “democraturial” do governo e da Troika não há
outro caminho a não ser a nossa resistência organizada com
determinação nas empresas através de sindicatos combativos, nos
bairros com comités de luta contra despejos, cortes de luz, água,
nas ruas com manifestações consequentes de luta.
ESTE
ESTADO NÃO É O NOSSO – CONTRA O TERRORISMO SOCIAL
DERRUBE
DO GOVERNO PSD/CDS
TROIKA
– FORA DE PORTUGA
Círculo
Revolucionário
circulorevnorte@yahoo.com
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